quinta-feira, 9 de julho de 2009
CIENTISTAS AO PALCO: Ensaios de Teatro Fórum em Lisboa
terça-feira, 7 de julho de 2009
HUMOR: Secção de Ciência de "A Bola" usa linguagem desportiva
segunda-feira, 6 de julho de 2009
HUMOR: Criacionistas acreditam que vírus H1N1 saiu da arca de Noé
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Cientistas cómicos??!? Ahahaha!
domingo, 21 de junho de 2009
Darwin e os bolseiros, na SIC Mulher
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Cientistas ao Palco em Oeiras
domingo, 14 de junho de 2009
1º Video Cientistas ao Palco
Por entre os dedos
In my hunt for the secret of life, I started my research in histology. Unsatisfied by the information that cellular morphology could give me about life, I turned to physiology. Finding physiology too complex, I took up pharmacology. Still finding the situation too complicated, I turned to bacteriology. But the bacteria were even more complex, so I descended to the molecular level, studying chemistry and physical chemistry. After twenty years' work, I was led to conclude that to understand life we have to descend to the electronic level and the world of wave mechanics. But electrons are just electrons and have no life at all. Evidently,on the way I lost life; it had run out between my fingers.Albert Szent-Gyorgyi (1893 - 1986)Personal Reminiscences
terça-feira, 9 de junho de 2009
A matemática do futebol
"Se a motivação inicial da alteração da regra foi desportiva - a promoção do futebol ofensivo - ela teve um efeito matematicamente imprevisto. Como qualquer pessoa que tentou fazer os cálculos para saber se o clube do seu coração ainda pode ser campeão ou já se salvou da despromoção, as contas tornaram-se muito mais complicadas. A aritmética deixou de ser trivial, passando a dependeder de forma complexa dos resultados dos jogos de todas as equipas entre si.(...)Os matemáticos Walter Kern e Daniel Paulusma da Universidade de Twente, na Holanda, demonstraram num artigo publicado na revista Discrete Applied Mathematics, em 2001, que este problema se tornou absolutamente intratável, equivalente aos problemas computacionalmente mais difíceis de resolver!"
sexta-feira, 5 de junho de 2009
António Câmara sobre bolseiros de investigação
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Ciência de auto-ajuda
sexta-feira, 29 de maio de 2009
O Perigo da Pesca Excessiva e Planeta Contaminado
quinta-feira, 28 de maio de 2009
A Viagem perdida de Darwin
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Repto aos não-cientistas: Qual a vossa imagem da vida amorosa de um cientista?
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O Custeau fá-lo-ia, garantidamente no mar.
O Pasteur, só depois de devidamente limpo e esterilizado. Ele a companheira, a cama, o quarto e, provavelmente, em ambiente de subpressão com entrada Eppa.
O John Watson, em espiral. E sempre, duplamente.
O Descartes pararia para pensar, cogitar. O Damásio nem pensaria.
Platão fá-lo-ia atrás de um lençol iluminado - para projectar as sombras.
Arquimedes numa banheira.
Maxwel em saca rolhas
Pierre Curie... por rádio (hoje, talvez internet)
Mas o mais explosivo, sexualmente seria, sem dúvida, o Nobel! Verdadeira dinamite. M
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Bem, acho que se for um cientista NO EXAGERO DA PALAVRA (Aquele que é tipo cientista-maluco) a sua vida amorosa deverá ser uma vida em que devido ao seu horário de trabalho não rígido, deverá ter alguns problemas no que diz respeito à busca do seu grande amor e mesmona sustentação familiar de um relacionamento presente. Isto pq o seu horário muitas vezes o condiciona a ele e faz com que ele se interesse e se entusiasme por vezes demais no seu trabalho e menos um pouco na sua família. Um cientista é tão metódico e tão com os procedimentos bem definidos que via tudo o que tivesse a ver com a mulher relacionado com a ciência, ou seja, instigar-se sempre com o “porque”, (pq é k a mulher é assim? Pq é k a mulher tem tt necessidade de falar? Pk é k a mulher tem tanta necessidade de se vestir bem e de ser vaidosa? Pk é k a mulher tem necessidade de dizer mal das outras)…. E também com o “Como” (como é k a conquistarei? Como é k a mulher terá mais prazer? Como é k a posso levar a jantar?) e o “o que é? (O que é k a faz gostar mais de mim? O que é o prazer? O que é o amor? O que é o carinho”) M
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O segundo ponto é ainda mais estranho, nos finais dos actos amorosos da “vida amorosa” énormal que aconteçam coisas, hummmm…, “diferentes”, que nos os leigos (não cientistas)achamos normais e deixamo-nos estar todos contentes sentados no sofá. Agora não é normal no fim ir a correr para o Google para se tentar provar o quer que tenha acontecido, é pá, quebra a parte amorosa. Tirando isso acho normal. M
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Enquanto q aqueles q não são cientistas abstraem-se mais de tudo enqt estão a fazer o amor. É mais naquela de "ok, trabalho àparte, agora é para pinocar!" Só. E chega! Resumindo: um cientista, se não se puser a pau, pode ser muito chatinho na sua vida amorosa! F
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terça-feira, 26 de maio de 2009
Astronauta português nomeado seria Dias Loureiro ou Pina Moura
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Sexto sentido
sábado, 23 de maio de 2009
Alterações Climáticas, perdão Variações Curiosas do Clima
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Os novos astronautas europeus
terça-feira, 19 de maio de 2009
Cientistas na FNAC
Informação recebida da FNAC:
CICLO CONDOMÍNIO TERRA
Documentários e colóquios
A Terra é o título do conjunto de projecções e colóquios a decorrerem no fórum Fnac entre os próximos dias 16 a 31 de Maio. Neste âmbito convidámos especialistas para nos esclarecerem sobre quais os riscos e perigos que pairam sobre a nossa casa comum, o planeta Terra. Projectaremos também diversos documentários com a chancela da National Geographic dedicados ao planeta, às condições ambientais e às energias renováveis.
ESTRATÉGIAS PARA COMUNICAR A CIÊNCIA: PENSAR FORA DA CAIXA OU FALAR PARA O BONECO
por David Marçal
23.05 SAB18H00 Vasco da Gama
Inserido na comemoração do próximo Dia Mundial do Ambiente, apresentamos no fórum do Vasco da Gama, o colóquio: Estratégias para comunicar a ciência: pensar fora da caixa ou falar para o boneco. Vivemos numa sociedade crescentemente tecnológica, em que a linguagem científica é recorrentemente utilizada nos mais diversos âmbitos. David Marçal traz-nos a sua visão de comunicar a ciência, num jornal de referência (Público), num suplemento humorístico (Inimigo Público) e numa revista para crianças (kulto).
O PERIGO DA PESCA EXCESSIVA E PLANETA CONTAMINADO
documentário National Geographic comentado pelo investigador João Correia
24.05 DOM 17H30 Vasco da Gama
Este documentário aborda os problemas da pesca excessiva e da eliminação do lixo nos oceanos, demonstrando como o planeta e os seus seres vivos são prejudicados. Convidámos João Correia investigador na área da pesca e conservação, empresário nesta área e consultor do Oceanário, para nos ajudar na análise deste filme.
A VIAGEM PERDIDA DE DARWIN
documentário National Geographic comentado pelo investigador Thiago Carvalho
29.05 SEX 19H00 Vasco da Gama
Através dos limites selvagens da terra, e tendo como pano de fundo uma espectacular fotografia aérea, subaquática e da vida selvagem, o biólogo evolucionário Armand Leroi, conduz-nos numa viagem inesquecível que reproduz a aventura que inspirou o trabalho revolucionário de Darwin. Aproveitando este mote, convidámos Thiago Carvalho, biólogo, investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência e comissário adjunto da exposição de Darwin nesta Fundação, para nos trazer a sua reflexão sobre o planeta e a viagem do Beagle. Este é o convite que fazemos ao público FNAC no último dia do Ciclo: Condomínio Terra.
domingo, 10 de maio de 2009
Abraço quântico nacionalista
(...)
Na peça aparece uma moça ligada por uns fios aos tornozelos e uma banda na cabeça a um computador aparentemente banal. O engenheiro José Joaquim Lupi, o nosso compatriota no Brasil, revela candidamente o que faz a Terapia Quântica. "Vai buscar matrizes de base energéticas de tudo o que existe, de elementos físicos, mentais energéticos, emocionais e assim podemos testar uma coisa que está na ponta de tudo o que é medicina e que é a reactividade electrofisiológica do corpo humano, e depois com um programa de Inteligência Artificial dos mais sofisticados do mundo conseguimos reequilibrar virtualmente todo o sistema energético." Só nesta frase eu leio o suficiente para juntar um Nobel à beatificação.
(...)
Cientistas ao Palco no Mundo das Mulheres
segunda-feira, 4 de maio de 2009
As mentiras das pipocas
(Nos primeiros segundos a imagem não está em condições, mas depois passa!)
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Banha da cobra quântica
"Um analisador scanner e dois eléctrodos fazem o varrimento eléctrico intersticial. O nome é complicado, mas só graças a este sistema se pode fazer uma análise pormenorizada ao organismo. A medição é feita em apenas três minutos."
(...)
Um pequeno desequilíbrio pode evoluir para um grave problema de saúde como um tumor, a diabetes ou uma esclerose. Somos o que comemos e é partindo dessa premissa que quando falham os nutrientes o organismo perde a capacidade de reagir.
(...)
A física quântica aplicada à saúde é cada vez mais uma realidade em Portugal. Sinal dos tempos de uma sociedade cada vez mais stressante, mas também de uma nova forma de procurar o bem-estar do organismo."
É difícil encontrar algo que não seja um disparate. E nada disto tem a ver com física quântica. A física quântica tem a ver com níveis de energia dos electrões no átomo, incerteza na posição e velocidade de uma partícula, como de algum modo as partículas também se comportam como ondas. A alimentação tem a ver com a física quântica na medida em que os alimentos são feitos de átomos com electrões que se distribuem por vários níveis de energia. Ou que a origem da energia dos açúcares produzidos pelas plantas é um fotão que excita um electrão num átomo de magnésio de uma molécula de clorofila. Mas isto é tão útil em termos de nutrição como dizer que a física quântica se aplica à construção de barragens.
Um exemplo interessante é o dos transístores. Os transístores, cujo funcionamento é explicado pela física quântica, estão espalhados por todo o género de geringonças, inclusive nas máquinas de lavar. Faria algum sentido dizer que cada vez mais portugueses recorrem à física quântica para lavar melhor a roupa? Algo anedótico, na medida em que os portugueses na realidade o que usam para lavar a roupa é água e detergente.
A ideia da física quântica como uma coisa fixe para vender a banha da cobra não foi descoberta por estas reportagem (aliás secundada por outras).
Por exemplo, o popular documentário new age "What the bleep do we know" defende que a consciência influência a matéria. Um monge benze as moléculas de água e a rede semi-cristalina passa de desarrumada e feia para linda e arrumadinha. Isto, por causa da física quântica, claro. O documentário também defende que a meditação em massa pode reduzir as taxas de criminalidade violenta. Se for verdade, isto provavelmente significa que os criminosos eram as mesmas pessoas que estão agora a meditar.
A cultura científica não é hoje um dado adquirido. Por um lado a ciência é desvalorizada quando não interessa (aquecimento global, criacionismo), por outro a sua credibilidade é usurpada como arma de arremesso para vender curas e mezinhas que de científico não têm nada.
[Actualização 9/5/09: post sobre as charlatanices da saúde quântica e linguagem pseudocientífica envolvida por Carlos Oliveira no blog de astronomia astropt]
sábado, 18 de abril de 2009
HUMOR: Lisandro quântico
Yebda é simultaneamente uma onda e uma partícula, braço actuou por efeito de túnel, e o tempo passou mais devagar para o árbitro
As razões para que o braço de Yebda tenha causado a queda de Lisandro não se explicam à luz da física clássica de Newton. É necessário recorrer à teoria da relatividade para explicar como o árbitro viu este lance e à física quântica para perceber a interacção do braço de Yebda com Lisandro.
Segundo a física quântica o braço de Yebda pode ser descrito como uma onda e Lisandro como uma barreira de potencial. O braço de Yebda pode passar para o outro lado de Lisandro, mesmo que não tenha energia para o atravessar. Não há propriamente um choque mecânico, que possa provocar a queda de Lisandro.
Mais física quântica Física quântica: há incerteza quanto à posição e velocidade de Lisandro
Ou se sabe onde está ou para onde vai. Nem sequer podemos garantir que tenha passado a uma braçada de Yebda.
E agora uma pitada de Teoria da Relatividade: Lisandro descolava-se à velocidade da Luz e o árbitro estava parado
Para o árbitro passaram três anos desde o início da queda de Lisandro e não se lembrava bem do início.
David Marçal
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Pipocas com telemovel? Só em take away!
terça-feira, 7 de abril de 2009
Cientistas precisam-se... para fazer teatro!
Convite à participação dos cientistas
Cientistas ao Palco
Noite dos investigadores 2009
Este ano, em Portugal, os cientistas são chamados ao palco para celebrar a «Noite dos Investigadores» de uma forma especial e diferente: através do teatro!
Assim, é com grande entusiasmo que as entidades parceiras da «Noite dos Investigadores 2009» convidam os cientistas a participar nesta ousada experiência, proporcionando através da arte dramática uma diferente visão e forma de expressão de si mesmos e do seu trabalho, e de comunicar com o público. (ver abaixo convite para workshop)
A Noite dos Investigadores é uma iniciativa europeia que se realiza desde 2005 em várias cidades dos Estados Membros da EU e que pretende aproximar o público da Ciência em geral e dos cientistas em particular. Pretende-se envolver os investigadores na construção de uma nova imagem dos cientistas, mais real e humanizada, descolando-os dos estereótipos da ficção e aproximando-os dos cidadãos.
Em 2009, a Noite acontece no dia 25 de Setembro, envolvendo várias cidades europeias. Em Portugal, a Noite celebra-se através do teatro, num projecto que reúne em parceria centros de investigação, uma PME, um museu de ciência e vários grupos de teatro e que ocorre em simultâneo em várias cidades do país.
Na capital, a Noite será celebrada levando os cientistas a múltiplos palcos, por via do teatro-forum, da stand-up comedy e do teatro do movimento – e já que também se celebra Darwin e Galileu, montaremos os palcos entre o verde e sob as estrelas, nos jardins da Fundação Calouste Gulbenkian.
No Porto, os cientistas estarão no palco e na audiência, envolvidos em diferentes peças desvendando Darwin, Galileo os desafios que os cientistas enfrentam ao longo da sua carreira.
Em Coimbra, a comédia levará o público a Darwin e aos cientistas de hoje. Uma peça de teatro sobre Julio Verne será ainda o ponto de partida para a interacção entre conhecimento científico e sociedade.
Em Faro, a interacção entre cientistas e o público focará a vida e as descobertas de Darwin, através de peças destinadas a crianças e adultos.
Workshop ‘Cientistas ao Palco’
Em Lisboa, começamos já a preparar o grande dia.
Serão usadas três abordagens ao teatro e para que todos as conheçam e possam escolher com quais pretendem trabalhar disponibilizamos o Workshop ‘Cientistas ao Palco’, que se realizará nos próximos fins-de-semana de 18-19 e 25-26 de Abril (programa e ficha de inscrição em anexo).
O Workshop será o ponto de partida para uma série de ensaios que decorrerão a partir de Maio, e culminarão com os espectáculos do grande dia, 25 de Setembro.
Para mais informações visite o blog http://blogs.publico.pt/cientistasaopalco/ ou envie-nos um e-mail para cientistasaopalco@gmail.com.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
HUMOR: Porque é que o preservativo é ineficaz no combate à SIDA?
Principio de incerteza de Heisenberg
Os vírus são simultaneamente uma onda e uma partícula e há um limite de precisão para determinar a sua velocidade e posição. Ou seja, nunca sabemos muito bem onde estão, ou se sabemos não sabemos para onde vão. Nesta condições, quem garante que os vírus não contornam o preservativo e voltam para trás pelo lado exterior?
Selecção Natural
Os preservativos estão simplesmente a exercer uma pressão evolutiva sobre a população de vírus. Ou seja, estão a seleccionar a descendência dos vírus com uma pequena mutação que lhe permita atravessar o preservativo. É como o desenvolvimento da resistência a antibióticos.
2ª Lei da Termodinâmica
É entropicamente mais favorável ter os vírus espalhados por locais indeterminados, do que confinados dentro de um preservativo. A tendência espontânea dos vírus é encontrarem-se num estado desorganizado. É um pouco como a sua roupa interior usada, para a qual existem muito mais maneiras de estar espalhada pela casa do que arrumada dentro do cesto da roupa suja.
Teoria do caos
Alterações muito pequenas no momento em que se compra o preservativo podem ter consequências radicalmente diferentes no futuro. Mesmo ficando eventualmente a salvo do HIV, poderá provocar um tornado de proporções gigantescas ou um acidente em cadeia envolvendo centenas de camiões cisterna.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Inimigo Público vai aderir ao HTML e ao Java-escrito
Novo site do Inimigo
terça-feira, 24 de março de 2009
HUMOR: Doutoramentos na hora têm só capa e agradecimentos
Doutoramentos na hora têm só capa e agradecimentos
Título: (escreva aqui um título, por exemplo os três primeiros itens da sua lista de supermercado).
Nome: (é o seu próprio nome, tal como aparece no BI ou cartão do cidadão, que é a mesma coisa)
Faculdade de (ponha aqui a sua área mais ou menos) da Universidade de Lloret del Mar, Isla Canela, Benidorm (riscar o que não interessa).
Data: (ponha a data de hoje, por exemplo, se não for fim de semana)
Agradecimentos: (exemplo: agradeço ao meu cão, fulano e sicrano, tal e tal, e acima de tudo à faculdade onde dou aulas e aos amigos que lá tenho. Obrigados).
quarta-feira, 11 de março de 2009
Os conselhos sexuais da Dra Tatiana para toda a bicharada
Quem quiser ter uma medida da promiscuidade das mulheres, pode procura-la nos testículos. Não deixa de ser irónico que uma característica culturalmente associada a uma afirmação patriarcal, seja uma medida da promiscuidade das mulheres. Frases como "na minha terra temos todos os testículos bem grandes" vão no sentido de que "na minha terra, sucessivas gerações de mulheres costumavam copular com vários homens no mesmo período fértil, cujos espermatozóides competiam por um único óvulo, tendo-se por selecção natural preservado a descendência daqueles que mais espermatozóides produziam".
Isto a propósito da excelente conferência da Olivia Judson hoje na Gulbenkien.
sexta-feira, 6 de março de 2009
catedrático que plagia los textos y que acosa sexualmente a profesoras.
http://www.corruptio.com/
Ainda não analisei com detalhe, mas há temas relacionados com irregularidades em concursos para lugares de docência, abusos de poder, endogamia, plágios e até mesmo um caso inacreditável que passo a transcrever:
Universidad de Murcia: La Plataforma ha aclarado lo sucedido en Murcia con un catedrático que plagia los textos de otros y que, además, supuestamente acosa sexualmente a profesoras.
O problema de fundo creio que é a responsabilização. Nem me choca que um líder de grupo possa escolher livremente as pessoas com quem trabalha, sem necessitar de concursos-fantochada. Desde que seja responsabilizado pelos resultados, recompensado ou castigado. Se as universidades dependerem mais da qualidade da investigação para se financiarem (da capacidade dos seus investigadores para ganharem financiamento) talvez prefiram trabalhar com os melhores, mesmo que estes não sejam os amigos.
E talvez não devessem existir tantas posições permanentes. Como é possível responsabilizar alguém que nunca vai perder o emprego? Defendo posições temporárias nas universidades e institutos, e que ao fim de 3 a 10 anos as pessoas voltem ao mercado e as universidades tenham a oportunidade de se renovar. Naturalmente com mecanismos de protecção social adequados, para que esta mobilidade ocorra de modo sustentado e sem situações dramáticas.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Homo digitalis 140 crts
140 caracteres é o conteúdo mais longo que o cérebro do Homo digitalis consegue apreender?
segunda-feira, 2 de março de 2009
Expulsão de cérebros
Painel 1: A Ciência em Portugal: realidade e perspectivasO debate sobre as questões de ciência é importante e a percepção pública e política da importância da ciência também. Mas sendo o debate na Assembleia da República tenho pena que estejam fora da agenda temas que deveriam ser discutidos, votados e alterados pelos deputados, nomeadamente as condições com que muito investigadores se deparam em Portugal.
João Sentieiro (Presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia), Lino Fernandes (Presidente da Agência de Inovação) e Ana Noronha (Directora Executiva do Ciência Viva).
Painel 2: A Ciência em Portugal: da produção à divulgação
Luís Portela (Presidente da BIAL), António Coutinho (Director do Instituto Gulbenkian de Ciência) e Vasco Trigo (Jornalista da RTP/Programa 2010)
Painel 3: A Ciência em Portugal: a rede pública de unidades de investigação
Alexandre Quintanilha (Secretário do Conselho dos Laboratórios Associados), Jorge Braga de Macedo (Presidente do Instituto de Investigação Científica Tropical/Universidade Nova de Lisboa) e Armando Cerezo Granadeiro Vicente (Director do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos)
Painel 4: A Ciência em Portugal: a dimensão internacional
Luís Magalhães (Presidente do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia), Pedro Russo (Responsável da UNESCO pelo Ano Internacional da Astronomia) e Ricardo Serrão Santos (Director do Departamento de Oceanografia e Pescas da Univ. dos Açores)
Mais conversa menos conversa, os cientistas continuam em saldos. Há investigadores que continuam a ganhar 745 euros, os montantes das bolsas não são actualizados desde 2002 (perda de 18% do poder de compra) e não têm direito ao regime geral de Segurança Social (aquele que os outros não querem).
Claro que isto não é bonito.
É interessante que o jovem investigador brilhante cujo braço peludo aparece na fotografia em cima seguiu o conselho do cartaz que segura. Quando acabou o doutoramento mentalizou-se que tinha que ir lá para fora, onde lhe foram oferecidas condições impensáveis em Portugal. Por muito bons que sejam o clima e a gastronomia, após meses sem bolsa (porque também não há subsidio de desemprego) achou que estava na altura de pagar o buraco no cartão de crédito.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Carlos Davin, o naturista português que é o verdadeiro autor da teoria da Evolução
Carlos Davin nasceu (tal como Charles Darwin) a 12 de Fevereiro de 1809 no seio de uma família burguesa na ilha Terceira (Darwin em Shrewsbury e foi o Quinto filho). Davin entrou na faculdade de medicina, curso que nunca acabou, tornando-se em vez disso Testemunha de Jeová (Darwin desistiu de medicina e estudou para se tornar membro da Igreja Anglicana).
Davin fez-se um naturista competente, passando a maior parte dos tempos livres nas praias desertas, procurando evitar os olhares mirones e um pouco de sol. (Darwin era naturalista e passava os seus tempos livres no campo, a observar a fauna e a flora e as sucessões de fósseis). Davin reuniu uma colecção espantosa de tampas de refrigerantes (Darwin de escaravelhos) que classificou de um modo apaixonado. Nas suas viagens naturistas Davin conhece a arriba fóssil da Costa da Caparica, que o influenciou profundamente. Era também um exímio caçador de linces ibéricos, que apreciava com limão, um pouco de alho e conquilhas da Ria Formosa, cujas cascas se dedica a observar. (Darwin conhece a fauna e a flora de Cabo Verde, Brasil, Terra do Fogo, Galápagos, Taiti, Nova Zelândia, Austrália). É a estudar as cabras do ilhéu das Cabras na Terceira, apenas com salsa e coentros, que Davin põe pela primeira vez em causa o principio da estabilidade das espécies, tomando nota na toalha de mesa de um tasco em Angra (Darwin passa pela Terceira exactamente na mesma altura e encontra a anotação feita por Davin. Estrategicamente escreve no seu diário que não encontrou nada digno de nota nas ilhas açorianas).
Davin metia sucessivas baixas por doença e vivia atormentado com complicações gástricas devido a excessos alimentares, que faziam parte do seu estudo das espécies comestíveis (Darwin era hipocondríaco e vivia atormentado pelas contradições da evolução das espécies com as suas crenças religiosas). Demorou cerca de 20 anos a escrever o "Transformismo da bicharada", sua obra maior, infelizmente escrita em dialecto de Rabo de Peixe (Darwin escreveu a Origem das Espécies, exclusivamente com base nos rascunhos da toalha de mesa de Davin, em inglês).
David Marçal
(do Inimigo Público de 12 de Fevereiro de 2009)
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Darwin e a Tartaruga no Frágil
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
domingo, 8 de fevereiro de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Melhor bêbado conhecido que alcoólico anónimo
O critério usado por Navarro foi muito simples: comparou a morada do primeiro artigo publicado pelos docentes universitários com morada actual. No caso espanhol, em 95% dos casos era a mesma. Dito de outro modo, apenas 5% das vagas das faculdades são atribuídas a candidatos que vinham de fora. Nos Estados Unidos a situação é exactamente inversa, o número de candidatos externos a obter lugares nas faculdades é de 93%. No Reino Unido 83% e em França 50 %.
A endogamia tem um efeito claramente negativo na produtividade científica, segundo números da base de dados de publicações ISI Web of Knowledge, compilados por Arcadi Navarro. No Reino Unido, um país em que apenas dois em cada 10 elementos da faculdade são recrutados internamente, foram em 2005 produzidos 1463 artigos científicos por milhão de habitantes. E cada um deles, foi citado noutros artigos em média mais de três vezes, o que é uma medida da sua importância. No caso espanhol, em que 19 em cada 20 professores universitários são recrutados dentro da instituição, foram publicados 834 artigos por milhão de habitantes, citados 2,2 vezes cada. Portugal produziu 608 artigos por milhão de habitantes em 2005, citados em média menos de duas vezes.
"Os Estados-Membros devem envidar esforços para tomar, sempre que necessário, as medidas cruciais para garantir que as entidades empregadoras ou financiadoras dos investigadores melhorem os métodos de recrutamento e os sistemas de avaliação/aferição profissional, a fim de criar um sistema mais transparente, aberto, equitativo e internacionalmente aceite de recrutamento e de progressão na carreira, como um requisito prévio para a criação de um verdadeiro mercado europeu de trabalho para os investigadores."(Infografias do Público de 30 de Dezembro de 2006)
da Carta Europeia do Investigador
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
A Igreja do Monstro de Esparguete Voador
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Stupid design
"Stupid design" é a nova corrente para explicar o mundo e a biodiversidade
Certas características do universo e do mundo vivo são melhor explicadas por uma causa estúpida, e não por um mecanismo indirecto como a selecção natural. O mundo é tão estúpido que tem que ter havido um Supremo Imbecil a desenhar as formas de vida e o mundo, é o que acreditam os adeptos do desenho estúpido. O Inimigo apresenta alguns exemplos que demonstram a existência do Supremo Imbecil:
- Os mamilos dos machos têm uma função ornamental. O Supremo Imbecil acha que os mamilos são uma espécie de galos de Barcelos para pôr em cima da televisão.
- 95% do DNA humano não contém genes e está lá só para dar um ar complicado à coisa. O Supremo Imbecil não esteve para se chatear muito.
- A utilidade do cromossoma Y, exclusivamente masculino, é permitir aos homens terem pêlos nas orelhas. O Supremo Imbecil achou que dava para fazer penteados giros.
- Os dentes do cachalotes, o maior mamífero com dentes, não servem para nada. O Supremo Imbecil pensou que iriam ter utilidade em anúncios a lula gigante enlatada, com cachalotes a sorrir.
- A cauda do espermatozóide da mosca da fruta é vinte vezes maior do que o seu próprio corpo e mil vezes maior do que a de um espermatozóide humano. O Supremo Imbecil trocou.
- As orelhas humanas não mexem. Apesar de terem musculatura são completamente inúteis para afugentar Drosophila melanogaster (vulgo, moscas de Sarah Pallin).
- A maioria das machos das aves não têm pénis e a maneira de copular é esfregando as aberturas genitais uma na outra. O Supremo Imbecil fez os pássaros ao mesmo tempo que as lésbicas, e pelo meio recebeu um telefonema.
- Um electrão é simultaneamente uma onda e uma partícula. O Supremo Imbecil não se conseguiu decidir.
David Marçal
sábado, 24 de janeiro de 2009
Alpinismo e homossexualidade
Em 1999 o corpo de George Mallory foi encontrado a cerca de 8300 metros de altitude. Os alpinistas que o descobriram ficaram pasmados. As roupas eram simplesmente um amontoado de camadas de roupa quotidiana (camisa!), o material de segurança praticamente inexistente, a corda não aguentaria uma verdadeira queda (na realidade não aguentou, foi encontrada partida) e as botas em absoluto ineficazes para progressão em glaciar. Em 1924 não se poderia recorrer a uma série de "ajudas" dos tempos de hoje, como cordas fixas e uma escada colocada no second step por uma expedição chinesa nos anos 60. As vias de ascensão não eram conhecidas e não se sabia se seria possível a um ser humano sobreviver, mesmo que por breves momentos, no cume do Everest. Os sistemas de oxigénio suplementar tinham tantas fugas e eram tão pesados que suscitava debate a sua real utilidade. Não tinham como se proteger do frio, o calçado era inadequado para progredir sobre o gelo ou neve dura, as cordas partiam e não sabiam por onde ir. Era necessária uma audácia e espírito de aventura inimagináveis.
Por qualquer medida que se tome, George Mallory era um expoente das características superlativas da masculinidade.
Não era só isso. Mallory era considerado um homem muito bonito e tinha um genuíno interesse pelas artes. Estudou em Cambridge, envolveu-se no ambiente do teatro, música e pintura, várias vezes pousou nu para o pintor Ducan Grant (homossexual assumido). Grant chegou mesmo a gabar-se de que Mallory terá sido seu amante. Não quer isto dizer, de modo algum, que tal seja verdade. De qualquer forma, o clima de Cambridge (e de Oxford) na primeira década do século XX era um ambiente muito tolerante à homossexualidade, com manifestações de amor assumidas entre homens.
Não há qualquer prova de que Mallory, mais tarde casado e com filhas, tenha tido alguma experiência homossexual. No entanto assumiu (numa carta enviada à sua mulher!) quando estava na Guerra o fascínio por um soldado extremamente bonito que havia encontrado nas trincheiras no dia anterior.
Há mesmo um biografo de Mallory que sugere que a escolha do inexperiente jovem Sandy Irvine (22 anos sem nenhuma época nos Alpes!) como seu companheiro de cordada na fatal tentativa ao cume do Everest em 1924 terá tido motivos românticos. Esta tese é facilmente desmontada, há várias razões circunstanciais e práticas que justificam a escolha (era um dos alpinistas mais frescos, mais fortes e o que melhor sabia utilizar e reparar o equipamento de oxigénio). De qualquer forma a hipótese é legitima dado o ambiente que se vivia em 1924 entre a elite de aventureiros britânicos.
Em breve os reclusos homossexuais vão poder receber visitas íntimas e coloca-se a hipótese do casamento entre pessoas do mesmo sexo na próxima legislatura. Temos tendência a pensar que o nosso tempo é a vanguarda social e política do ocidente. Mas dá-me ideia que o campo base do Everest ou a Universidade de Cambridge serão hoje ambientes menos tolerantes á homossexualidade do que em 1924.