terça-feira, 23 de dezembro de 2008

0. A paragem sem assento

Na semana seguinte à defesa da tese voltei ao acelerador de partículas de Grenoble para recolher dados, uma espécie de digressão de despedida ou viagem de finalistas (mas ocorreu-me que para uma viagem de finalistas do doutoramento, uma vez que não tive propriamente uma turma, deveria ter ido sozinho). Ao longo do próximo ano ainda hei-de escrever artigos sobre o trabalho em que andei envolvido e fechar alguns ciclos. Duas semanas depois já tinha agendadas reuniões por causa dos meus próximos projectos, mais ligados à comunicação de ciência. No fim de contas, o doutoramento foi só uma paragem e mal tive tempo de dizer cheguei antes de me por de novo a andar.

As contagens decrescentes sucedem-se umas às outras. Decidi terminar esta com a primeira frase da minha tese. Foi realmente a primeira frase que escrevi e tive especial cuidado, pois imaginei que fosse a frase mais lida de toda a tese.

"Proteins are polypeptide chains built from a repertoire of 20 aminoacids, but many also require tightly bound specific prosthetic groups or cofactors in the form of small molecules or metals for their biological activities."

10. Riscos e petiscos
9. Os longos dias de York
8. As bactérias que trabalham para nós
7. Os electrões às voltas na rotunda com as luzes acesas
6. Cristais e outros que tais
5. O mundo a 173 negativos
4. Viagens na minha tese
3. A luta continuada
2. Desporto e cerveja
1. Os companheiros de viagem

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